Quem participou do Rio2C – evento de criatividade e inovação no Rio de Janeiro – encontrou mais do que receitas prontas para criar, impulsionar resultados ou conquistar clientes ideais. Foi um espaço para refletir sobre propósito, conteúdo, processos de escrita e as consequências das palavras; em pequenas e grandes escalas.
Quando falamos de conteúdo, falamos do todo. Conteúdo está presente desde um prompt mal elaborado que confunde uma inteligência artificial, até a linha criativa de uma campanha estratégica, nascendo e crescendo desde a concepção até a execução. Está na música, na arte, no abstrato. É, definitivamente, parte fundamental do branding.
Foi nesse encontro de crenças que participamos da conversa intimista (não chamaremos de palestra) com Rubel, um dos maiores nomes da nova MPB, junto a profissionais criativos que, como nós, aguardavam ansiosamente esse momento.
Criar, em tempos de avanços tecnológicos, é um desafio para todos. E se criação e conteúdo andam juntos, há uma ponte entre a experiência de Rubel e nossa visão sobre branding.
Tá, mas qual é a conexão entre eles?

“Hoje, o nosso Deus é o algoritmo, o like. Nossa geração ficou refém desse mecanismo.
Cansado disso, quero fazer um disco que eu realmente goste.”
Ter coragem para seguir a própria convicção, podendo ir “contra” o que é habitual e está dando certo para os outros pode ser o que falta. Essa escolha intencional define a autoridade e a verdade que a marca (e o criador de conteúdo) quer expressar. Em outras palavras, a linha de conteúdo é um mapa que orienta como você joga o jogo do mercado.
É no propósito que essa trajetória se revela, é ele que propaga e fica a sua palavra no mundo. Navegar com clareza por esse propósito é fundamental para qualquer negócio que queira se sustentar e crescer com consistência.
Aqui, aplicamos a tríade que guia nosso método: É – quem você é; FAZ – o que você entrega; e FALA – como você comunica. Essa base é essencial para construir marcas que resistem ao tempo e conquistam a confiança do público.
No meio desse mar de reflexões, Rubel lançou o álbum mais autoral de sua carreira, consciente dos riscos que isso poderia trazer; especialmente para um público diverso e multifacetado que hoje o acompanha. Essa decisão reforça a importância de assumir a própria narrativa, tratando o conteúdo como a essência imutável da criação.
No universo do branding, marcas sólidas conquistam e mantêm seu espaço porque são coerentes ao longo do tempo. Elas evoluem, sim, mas sempre com os pés firmes nos pilares originais: identidade, propósito e história. É essa consistência que solidifica a confiança do público e torna a marca relevante.
Seja na música ou no branding, cada palavra importa. Alinhar estratégia, essência e comunicação é tão natural quanto rimar ‘Amor’ com ‘Seja onde for’. Uma estrofe fora de contexto, um elo perdido com quem confia na sua marca, mas que não teve a experiência prometida, podem ser motivos para um desalinhamento fatal.
“Perguntei a grandes nomes da música, que viraram amigos, o seguinte: ‘E aí, vou voltar a fazer música.
Me dá um conselho?’ A resposta foi unânime: ‘Escreva a sua verdade’.”
Essa busca por autenticidade une o artista e o profissional de branding. Como ser autoral e atingir pontos de contato com eficiência? A resposta está no cuidado com as palavras e no compromisso com a verdade; que é, afinal, o propósito em ação.

Sabemos que números, vendas e crescimento são importantes. É natural buscar inspiração em cases de sucesso e olhar para um horizonte cheio de possibilidades. Mas é fundamental lembrar: uma marca não é o que ela deseja ser, e sim o que ela realmente É.
“Na minha opinião, a melhor estratégia é fazer um conteúdo bom.
Conteúdo é o rei de tudo. Você precisa criar algo que, se não fizesse, ninguém faria.”
No momento da redação deste artigo, Rubel soma mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Ter a coragem de falar o que se acredita tem seu preço, mas é um investimento mais valioso e duradouro do que discursos frágeis, rasos ou sem confiança.
Algo aí é particular, é seu, é verdadeiro.
Na LAJE, somos grandes potencializadores do que existe dentro das marcas, organizações e pessoas. Ouvir um músico falar sobre conteúdo com tanta conexão ao que acreditamos em branding confirma que este universo é um ecossistema vivo, que coabita todos os lugares. E pode até ser cantado.
E você, já fez o que ninguém faria nesse mundo?
Queremos saber. Compartilhe sua experiência conosco.
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